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Museu da Crise is an international, ongoing social art project initiated in 2011, inspired by the parallel between the abandoned Portuguese Pavilion by the renown architect Siza Vieira and Portugal’s now precarious state. Museu da Crise wants to offer an artistic challenge to the poor market-mindset and the hegemony of the financial sector. Museu da Crise collaborates with various social groups to construct new narratives that redefine the social, cultural and economical ideologies on which Europe has been founded. The main objective of Museu da Crise is to ‘museumify’ crisis and to turn it into a concept of the past. The idea for Museu da Crise originated in Portugal; the avant-garde of the Europe that will be, according to the project initiators.
After a successful first public instalment during Guimarães 2012 – European Capital of Culture, Museu da Crise participated in the 2013 Lisbon Architecture Triennale Associated Projects programme ‘But is it Architecture?’. The triennial examines, encourages and promotes architecture in the broadest sense, both in theory and in practice. ‘Close, Closer’, the third edition of the triennial, portrays architecture as a living, social and artistic force.
During the triennial Muse da Crise explored the potential of domestic strategies and parallel economies, which have a strong presence in contemporary society as counter movements, by expanding these strategies from the private, into the community sphere. Museu da Crise does this by implementing them into the existing visible and invisible infrastructures of the city and the urban environment. By doing so, Museu da Crise wants to liberate the basic human needs from the whims of the free market and make them freely accessible to all. Even in times of crisis.
Museu da Crise would like to thank Conceição Paes de Faria, Helena Paula Leão, Laura, Lara Soares, Elisabete Paiva, João Sousa Cardoso, António Preto, Susana Chiocca, João Vila dos Reis and Joana Pereira Maia for advice and feedback; the Educational Service – Elisabete Paiva, Lara Soares, Sandra Barros and Sofia Leite – of Guimarães 2012 –European Capital of Cultural that facilitated the first local instalment and Fondazione Pistoletto for the host of the project.
Museu da Crise’s participation in the Lisbon Architecture Trienal 2013 was generously supported by Mondriaanfonds [NL] and the Gulbenkian Foundation. [PT]
O Museu da Crise é um projecto internacional de arte social, em contínuo processo, iniciado em 2011 e inspirado pelo paralelismo entre, a condição de abandono do magnifico Pavilhão de Portugal do arquitecto Siza Vieira e o estado precário em que Portugal se encontra. Este projecto, pretende oferecer uma alternativa à pobre mentalidade da economia de livre mercado e à hegemonia do sector financeiro, construindo em colaboração com a população, novas narrativas que redefinam as ideologias sociais, culturais e económicas em que a Europa foi fundada. O principal objectivo do Museu da Crise é a ‘museificação’ da crise, por forma a torna-la um conceito do passado. Este projecto teve origem em Portugal, a vanguarda da Europa que está para vir, conforme os indicadores do próprio projecto o demonstram.
Depois de um primeiro evento bem sucedido no decurso de Guimarães – Capital Europeia da Cultura 2012, o Museu da Crise vai agora participar no programa dos Projectos Associados ‘But is it Architecture?’, da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2013. A Trienal examina, incentiva e promove uma arquitectura no sentido lato da palavra, tanto teoricamente como na prática. ‘Close, Closer’, a terceira edição da Trienal, retrata a arquitectura como uma força viva, social e artística.
Durante a Trienal, o Museu da Crise pretende explorar o potencial das estratégias domésticas e das economias alternativas, que têm vindo a formar uma presença cada vez maior na sociedade contemporânea, trazendo-as de uma esfera privada para o domínio público, através da sua implementação, nas já existentes infra-estruturas visíveis e invisíveis da cidade e do ambiente urbano. Desta forma, o Museu da Crise ambiciona libertar as necessidades básicas humanas dos caprichos do livre mercado, tornando-as acessíveis a todos. Mesmo em tempos de crise.
Gostei muito do documentário. É realista mas não miserabilista. A crise como oportunidade ou obrigação de reinventar a vida utilizando o que de mais precioso existe num país : as pessoas .